Documentais
Vozes - Os movimentos artísticos que podem transformar a sociedade brasileira
Os movimentos artísticos independentes são aqueles que ocorrem sem iniciativa do estado – tão menos há ligação entre o povo e governo para a realização das atividades. Batalhas de rimas, recitais de poesias, shows abertos e teatro de rua são exemplos desses movimentos. A ideia principal é fomentar a arte e oferecer entretenimento à população, seja porque não há oferta de arte à sociedade ou porque a arte oferecida a esta não é libertadora. A arte tem de libertar e não aprisionar, tem que se posicionar perante à politica e à realidade social existente nas cidades. Os diversos governos ao longo da história utilizaram a arte como ferramenta de libertação ou repressão, da Grécia à Alemanha Nazista, do Império Romano aos dias de hoje – uns libertaram para a vida, outros deram circo para reprimir e outros caçavam artistas. O motivo é simples e coeso, a arte pode politizar e os donos do poder sabem disso. Porém, a população também é detentora deste conhecimento. Oferecer arte e cultura para populações marginalizadas que antes não tinham acesso à educação de forma prazerosa agora passa a ter. Letras de músicas, poesias sobre a vida e sociedade, teatro criticando a realidade, tende a transformar a sociedade. O papel da fotografia se torna essencial: captar a transformação ao longo dos diferentes momentos para registrar e ter as provas de que os movimentos aglomeram pessoas, as deixam felizes e fazem elas pensar.
Edifícios no cotidiano - Construções que alteram a paisagem e significam o conceito de lugar
Edifícios estão presentes no nosso dia-a-dia, sejam eles as nossas casas, comércios, prédios públicos, patrimónios, dentre outros. Para a construção desses lugares é necessário conhecimento matemático, mineral, artístico, manuseio de ferramentas e outros. Serventes, pedreiros, mestre de obras, engenheiros e arquitetos estão envolvidos nas construções e elas, por sua vez, alteram aquilo que entendemos por paisagem. Essas paisagens alteradas através das construções fazem parte do nosso cotidiano. Outras vezes viajamos para conhecer novas arquiteturas que para nós enquanto turistas são lindas e explêndidas, mas qual valor isso tem para àqueles que têm essas construções no seu cotidiano?
Na geografia o conceito de lugar se refere ao valor afetivo e emocional que o espaço geográfico tem para determinada pessoa.A geografia humanística é quem estuda essa área e chega a conclusão que é uma questão de história de vida do individuo com viés filosófico. Pois o valor afetivo depende da história daquilo na sua vida ou sua direção de pensamento filosófico para tal.
Seja através do turismo, do cotidiano, do valor afetivo ou da história de tal, os edifícios e as arquiteturas estão ali, alteram a paisagem e podem direcionar o nosso pensamento e modo de vida. Qual tamanho as arquiteturas tem nas nossas vidas? Somos grandes ou pequeno diante delas?